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Ele prossegue: "O editor branco escolhe a crítica branca para resenhar um romance atravessado pela raça e pelo colorismo. Eles precisam nos lembrar que na literatura brasileira não há espaço para nós, então o pacto é deixar a avaliação entre eles. Um livro conquistar um bom número de leitores —como ocorreu com "Quarto de Despejo" ou "Torto Arado"— ainda vai, mas dois já é demais. Eu não quero me manifestar todas as vezes que cospem na minha cara, mas Vini Jr. me lembrou que precisamos erguer nossa cabeça, pois tê-la curvada nunca nos ajudou em nada".
No Twitter, a professora de Teoria da Literatura na UFMG, Ligia G. Diniz, que escreveu uma resenha sobre Salvar o fogo na revista Quatro Cinco Um, rebateu:
Quer debater uma possível incapacidade minha de reconhecer um projeto estético diferente dos modelos modernos? Topo! Quer me convencer de que indicar falhas de um romance está no mesmo espectro dos ataques contra Vini Jr.? Só posso lamentar a morte do debate público e da ficção.
— ligia g. diniz (@ligiagdiniz) May 28, 2023
Em uma entrevista, o escritor afirmou que prefere sempre escrever para encontrar leitores. "A crítica brasileira está sempre em busca de Proust e à espera de Beckett. Quando eles descobrem que não há nem Proust, nem Beckett, a coisa azeda", disse Itamar, segundo o Uol.
A CNN Brasil entrevistou analistas de mercado para falar sobre a crise no varejo no Brasil. "A crise no varejo brasileiro está fazendo o setor rever o clássico modelo de negócios. Os desafios enfrentados por grandes varejistas como Lojas Americanas, Tok Stok, Amaro, Riachuelo, Marisa, Renner e Livraria Cultura, por exemplo, acende um alerta em todo o comércio do país. Essa temporada desafiadora para os negócios do varejo fez com que marcas fortes do mercado entrassem para o grupo das varejistas que estão fechando suas lojas e enxugando operações", diz o texto. Segundo a reportagem, fatores como os juros altos, inflação e ainda efeitos da pandemia podem ser determinantes nessa discussão.
Na Folha, a coluna das Letras mostra como o livro A toca das raposas consolida uma estratégia de divulgação da Galera Record, selo young adult do grupo editorial. A Galera teve, segundo a nota, um crescimento de 167% em seu faturamento desde o começo da pandemia.
Os livros Peitos e ovos (Intrínseca), de Mieko Kawakami, e Frio o bastante para nevar (Fósforo), de Jessica Au, renderam a capa da Ilustrada de sábado em uma matéria sobre obras de autoras asiáticas sobre maternidade. O jornal ainda entrevistou a escritora espanhola Rosa Montero e o autor Antônio Bispo e resenhou o livro de Roberto Calasso sobre organização de bibliotecas.
O Globo entrevistou Wole Soyinka, prêmio Nobel de Literatura, sobre uma desventura sua que envolve o Brasil e que agora vai virar filme. Outras notícias no jornal abordam um volume que reúne versões em quadrinhos de clássicos da MPB, a reação de Roberto de Carvalho ao ler o último livro de Rita Lee e uma resenha sobre o novo livro de Olga Tocarzuk.
A Zero Hora destacou o novo Leopold – Uma novela, de Luiz Antonio de Assis Brasil, que marca também a estreia da editora Zain no mercado editorial. O Estadão publicou uma resenha sobre o novo livro de Patti Smith, em que a autora reúne postagens e fotos que compartilha nas suas redes sociais, e reportou que clubes de leitura de celebridades vêm movimentando o mercado no exterior.
No caderno Pensar, do Estado de Minas, Mário Andrade em ênfase tripla: o autor será o homenageado do Fliaraxá deste ano, terá O turista aprendiz traduzido para o inglês, e teve recentemente republicada a reunião de suas cartas com o amigo Rodrigo Melo Franco de Andrade.
A convite da seção ‘Favoritos’, do jornal Nexo, a jornalista e escritora Martha Batalha indica 5 livros que mostram as possibilidades da língua portuguesa. O GShow fez uma lista de filmes e séries inspirados em livros que ainda vão estrear em 2023. O Dia destacou que coletivos literários femininos são alternativas para publicação de livros escritos por mulheres.
Na coluna Página Cinco, do Uol, o destaque foi para o livro Amêndoas (Rocco), de Won-pyung Sohn, que teve suas vendas no exterior impulsionadas pelo grupo BTS.